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Quando fazer o teste de tontura?

Atualizado: 13 de jun. de 2022

O teste de tontura costuma ser recomendado para avaliar se o problema de equilíbrio está sendo causado por alguma doença do labirinto. Nestes casos, o exame visa determinar a condição que se encontra o labirinto. A tontura pode ter diversas causas, desde doenças mais graves a, até, situações pontuais, como se levantar de forma brusca. Devido a essa diversidade de fatores, é importante realizar um diagnóstico mais preciso, a fim de iniciar algum tratamento mais específico, caso seja necessário.


Para que serve o teste de tontura? O teste de tontura é um tipo de exame que visa avaliar a estrutura interna do ouvido. Através da sua realização, é possível obter informações como:

  • se há, realmente, comprometimento do labirinto;

  • existência de determinadas doenças, como labirintite;

  • se o distúrbio é central, periférico ou misto;

  • qual é o lado que foi lesado.

Apesar de ser muito utilizado para realizar o diagnóstico da causa da tontura, o teste também ajuda a monitorar a evolução do paciente frente ao tratamento e o avanço da doença. Como o teste de tontura é realizado O teste de tontura pode ser realizado de três formas principais:

1) Pesquisa do nistagmo posicional Esse exame ajuda a identificar alterações vestibulares periféricas, como a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Trata-se de um distúrbio bastante comum, o qual causa episódios de vertigem e náusea.

2) Vectoeletronistagmografia Esse teste de tontura visa analisar minuciosamente os sistemas envolvidos na manutenção do equilíbrio corporal. São eles:

  • sistema vestibular: orelha interna e suas inter-relações com tronco encefálico e cerebelo;

  • sistema ocular: olhos e suas interligações;

  • sistema proprioceptivo: músculos, articulações e tendões.

Por meio desse exame, é possível identificar, principalmente, os casos de labirintite.

3) Video head impulse test Também chamado de teste do impulso cefálico, trata-se de um exame que identifica o funcionamento dos canais semicirculares dos labirintos. Sob forma de óculos, são dispostos dois sensores no paciente, que produzem pequenos impulsos. Com isso, é possível avaliar a relação entre o movimento realizado na cabeça com o reflexo dos olhos. Há, ainda, um teste da cadeira rotatória, que determina se os sintomas são decorrentes de desordens da orelha interna ou do cérebro. Durante a rotação, os movimentos dos olhos são gravados através de pequenos eletrodos, similares aos utilizados no teste acima, e avaliados pelo médico.

Quando é indicado realizar o teste de tontura? Como cerca de 42% dos adultos se queixam de episódios de tontura em algum momento da sua vida, esse não é o único sintoma que indica a necessidade da realização de exames mais específicos. Assim, as principais indicações são para pacientes que apresentam:

  • casos frequentes de tontura e/ou desequilíbrio;

  • vertigem;

  • dificuldade em manter-se em pé;

  • quedas;

  • zumbido e/ou perda auditiva;

  • sensação de ouvido tampado;

  • cefaleia;

  • sudorese;

  • náusea e vômito.

A falta de cuidado e tratamento adequados pode prejudicar na sua qualidade de vida. Assim, caso você note um ou mais dos sintomas acima, procure imediatamente um médico especializado em otorrinolaringologia. Ficou com alguma dúvida? Entre em contato com a CDO e conte com a ajuda de profissionais experientes nesse tipo de tratamento.


Material escrito por: Dr. Rafael Pinz - CRM 14548 / RQE 7163 Natural de Florianópolis, o Dr. Rafael Pinz fez sua graduação e residência médica na Faculdade de Medicina na USP. É especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Médica Brasileira e membro da Aborlccf. Seus principais interesses são o tratamento clínico e cirúrgico das doenças do nariz e do sistema vestibular.

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